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O estudo da Neurociência pode ser aplicado em diversas áreas do nosso dia a dia, incluindo a carreira. Se você quer saber como pode impulsionar ainda mais a sua vida profissional, veja como esse campo de estudo pode te ajudar. Continue a leitura.

Conceitos básicos para entender o que é neurociência

Esse campo científico foca o estudo do sistema nervoso. Ele não se resume apenas ao estudo psicológico, como muitos imaginam, mas vai muito além e aborda outros aspectos, como comportamento, anatomia, questões cognitivas, entre outros.

Para você ficar por dentro, vale saber que o estudo sobre essa área ganhou força a partir de 1970. Porém, aqui no Brasil, a área é explorada desde a década de 1950, através de pesquisas realizadas por universidades brasileiras renomadas.

Para entender o que é Neurociência, é preciso conhecer alguns termos importantes dessa área. Assim, fica muito mais fácil compreender esse campo de estudo. Veja:

• neurônio: célula do sistema nervoso que transmite sinais elétricos e químicos;
• neurotransmissores: substâncias químicas que transmitem sinais entre os neurônios da sinapse;
• sinapse: ponto de comunicação entre dois neurônios, em que os sinais são transmitidos pelos neurotransmissores;
• cognição: conjunto de processos mentais, como aprendizado, memórias, raciocínio, percepção e resolução de problemas;
• SNC (Sistema Nervoso Central): é composto pelo cérebro e pela medula espinhal. Controla as funções corporais;
• SNP (Sistema Nervoso Periférico): rede de nervos que conectam o SNC ao restante do corpo. Transmite sinais sensoriais e motoras.
• sistema límbico: conjunto de estruturas cerebrais que envolvem emoções, memória e motivação;
• plasticidade neural: capacidade do cérebro de se adaptar e se reorganizar em resposta a novas experiências;
• mapeamento cerebral: técnica utilizada através de ressonância magnética funcional ou eletroencefalograma para visualizar as atividades cerebrais.

Quais são as áreas da Neurociência?

O próximo passo para continuar entendendo o que é Neurociência é conhecer as áreas que esse campo de estudo aborda. Cada uma foca ramos específicos, mas que se complementam de certa forma, e nos fazem entender ainda mais sobre o nosso cérebro, mente e emoções. Quer saber quais são? Confira a seguir:

Neurociência Cognitiva

A Neurociência Cognitiva é um ramo que foca o entendimento do cérebro em relação aos processos mentais e suas capacidades. Isso envolve o pensamento, a dinâmica do aprendizado e a memória. Além disso, também analisa a parte da percepção e sensação.

Neurofisiologia

A Neurofisiologia também é um dos ramos dessa área. Ela se dedica a compreender como funcionam as funções do sistema nervoso e periférico. Essa área vai explorar como os sinais químicos e elétricos são gerados, como funciona a sua transmissão e o processamento no sistema nervoso. 

Neurociência Comportamental

Um dos ramos que mais geram interesse é a Neurociência Comportamental. O foco está justamente no comportamento humano, mas também de animais, tendo como base questões biológicas e ambientais.

Entre as atividades, está a análise da conexão dos neurotransmissores e fenômenos psicológicos que podem estar relacionados à atividades biológicas — por exemplo, como a serotonina influencia no humor. Essa área busca entender como a estrutura e a função do cérebro contribui para os comportamentos que temos.

Neuroanatomia

Pode-se dizer que a Neuroanatomia é a área que foca especificamente a questão física do cérebro. Ela estuda toda a estrutura, como a medula espinhal, os nervos e as terminações nervosas.

Neuropsicologia

Este ramo explora de forma mais aprofundada a relação entre o sistema nervoso, a análise do corpo humano e seus processos psicológicos. Assim, ela estuda como uma lesão ou doença pode impactar a memória ou habilidades mentais de uma

O fato é que a tecnologia vem assumindo um papel cada vez mais transformador em diversos aspectos da vida, e com a educação não poderia ser diferente. As tecnologias digitais já são usadas em sala de aula para apresentação de conteúdo multimídia, pesquisas on-line e tarefas complementares, por exemplo.

A integração dos recursos tecnológicos no ambiente escolar ampliou o conhecimento e as ferramentas metodológicas, mas também fez surgir novos desafios para as escolas do futuro.

Por isso, este artigo busca evidenciar essas questões existentes e as soluções possíveis, como forma de ajudar as escolas que já vivenciam a realidade da transformação digital. Continue a leitura!

Mas, afinal, o que é educação digital?

A educação digital corresponde ao uso de ferramentas tecnológicas nas práticas de ensino e aprendizagem. Ela se utiliza de softwares, plataformas on-line e recursos digitais no processo educacional, desde a educação básica até o ensino superior e a formação profissional.

De acordo com uma pesquisa divulgada em dezembro de 2020 pelo Instituto Península, 44% dos educadores acreditam que o futuro da educação terá um formato de ensino que alterna aulas presenciais e on-line.

Outro ponto importante da aplicação das tecnologias no âmbito escolar são as soluções digitais, que podem deixar a gestão escolar mais eficiente e ágil.

Por que é tão importante investir em ferramentas digitais para o aprendizado dos alunos?

Das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), duas mencionam a tecnologia como habilidade essencial na formação do aluno.

De acordo com a competência 4, é importante utilizar as diferentes linguagens, inclusive a digital, para expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em vários contextos, bem como para produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Já a competência 5 se refere à aplicação das tecnologias digitais de forma crítica, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, a fim de se comunicar e disseminar informações.

Assim, percebe-se que os direcionamentos da BNCC são reflexos do atual cenário tecnológico do mundo contemporâneo, em que os alunos precisam receber uma educação digital para que o uso da tecnologia no dia a dia seja saudável e pleno.

Conheça mais algumas vantagens da educação digital:

As ferramentas digitais oferecem uma oportunidade para expandir a criatividade, a inovação e a capacidade de resolver problemas no cotidiano. Elas também:

• aumentam o repertório – o acesso fácil e rápido a uma grande quantidade de informações pode enriquecer o conteúdo educacional e elevar as possibilidades de aprendizagem;
• promovem o engajamento – com uma gama variada de recursos digitais, como simulações e jogos educativos, há maiores chances de engajamento por parte dos estudantes;
• possibilitam a personalização – o ensino digital permite uma melhor adaptação ao ritmo de aprendizado dos alunos, levando a uma abordagem mais individualizada;
• permitem o desenvolvimento de habilidades – as ferramentas digitais proporcionam o fortalecimento das habilidades necessárias para desafios do mercado de trabalho, no qual a tecnologia terá cada vez mais destaque.

Confira os benefícios do uso de tecnologias no ensino das escolas

Que a educação digital é marcada pela utilização de tecnologias em sala de aula, você já sabe. Mas como, na prática, ela pode ajudar o dia a dia dos professores e gestores?

1. Para os professores:

• A tecnologia pode ser uma importante aliada para chamar atenção e gerar engajamento nas atividades propostas, deixando os conteúdos mais interativos e atrativos. Exemplo: incentivar a produção de um vídeo ou podcast.
• O monitoramento do desempenho dos estudantes é possível por meio de ferramentas digitais que permitem aos educadores identificar pontos de melhoria em relação à abordagem dos conteúdos e às dificuldades de aprendizagem que os alunos possam ter.

2. Para os gestores:

• Os sistemas de gestão escolar são uma mão na roda, pois facilitam a otimização dos processos de atendimento e minimizam a burocraciaALoferecem relatórios com dados apurados de acordo com a necessidade do gestor.
• As soluções digitais também propiciam que a inovação chegue às escolas de uma forma mais rápida, graças à maior conectividade com as tendências do universo da educação.

Quais são os desafios da educação digital nas escolas?

Por mais que o uso das ferramentas digitais já seja uma realidade, as escolas ainda enfrentam alguns desafios na hora de se adaptarem às tecnologias.

Veja os principais:

• Infraestrutura tecnológica – por questões financeiras e estruturais, muitas escolas não conseguem adquirir equipamentos adequados e garantir um bom acesso à internet.
• Capacitação do corpo docente – é necessário haver treinamento constante, a fim de que os educadores desenvolvam habilidades e metodologias digitais, e saibam conduzir os alunos rumo a uma boa qualidade de ensino.
• Excesso de telas – especialistas, educadores e família ainda estudam como encontrar a solução para o uso equilibrado dos recursos tecnológicos.
• Segurança digital – muitas vezes, nota-se certa dificuldade em controlar o acesso às informações que os estudantes podem encontrar no mundo virtual, além do desafio de lidar com questões ligadas a proteção de dados e privacidade.

Soluções que conquistam

Para auxiliar os professores e gestores, a Conquista – que faz parte de um dos maiores grupos educacionais do Brasil – tem soluções e parceiros capazes de oferecer suporte à educação digital da sua escola.

Plataforma ConX

É uma plataforma de tecnologia educacional focada na experiência de professores, gestores e alunos. Por lá, é possível acessar ferramentas completas, que ajudam no planejamento, nos estudos e na organização do dia a dia. Confira mais algumas vantagens:

• Projetos de literatura;
• Áudios, jogos e vídeos;
• Livros didáticos digitais;
• Simulados e avaliações.

O objetivo dos neurocientistas é decifrar os comandos e as funções do cérebro, além das alterações que o órgão sofre no processo de envelhecimento humano. Os principais temas estudados na neurociência são:

• Controle neural das funções vegetativas;
• Controle neural das funções sensoriais;
• Controle neural das funções motoras;
• Mecanismos de atenção, memória e aprendizagem;
• Emoção, linguagem e comunicação;
• Relação entre cérebro e comportamento;
• Doenças do sistema nervoso, da enxaqueca à doença de Alzheimer;
• Transtornos de saúde mental, como a depressão.

A pesquisa destes temas envolve a compreensão de como mais de 86 bilhões de células nervosas nascem, se desenvolvem e se conectam. Ela não está restrita à biologia ou à medicina, por isso a neurociência é definida como interdisciplinar.

O campo envolve saberes da química, matemática, linguística, psicologia, engenharia, física, ciência da computação, só para listar alguns exemplos.

A neurociência se estabeleceu como campo científico autônomo na década de 1970, apesar do fascínio do ser humano pelo cérebro remeter ao Egito Antigo. No Brasil, os estudos ganharam impulso nas décadas de 1940 e 1950, com pesquisas na UFRJ, UFMG e USP.

É na mesma época em que surgem as tecnologias de escaneamento do cérebro, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET SCAN), a cintilografia de perfusão cerebral (SPECT), as imagens de ressonância magnética (IRM) e a magnetoencefalografia (MEG).

Estas tecnologias permitiram grandes avanços nos estudos da neurociência, que com o passar dos anos se dividiu em ramos especializados.